O cooperativismo tem sido um ponto fora da curva da média brasileira, quando comparado à economia geral, observa Renato Nobile, superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo ele, o segmento cresceu uma média de dois dígitos, em torno de 10% a 12% em 2017. Para este ano, a evolução deve seguir o mesmo percentual. “É o mitigador dos efeitos de uma crise econômica e social. Foi um colchão de amortecimento da crise de crédito em 2008 e 2009”, avalia.

A OCB visitou ontem a sede da Unimed Fortaleza, juntamente com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Ministério da Saúde. Unimed de outros estados também participaram do encontro que apresentou os números da Unimed Fortaleza e debateu o crescimento das cooperativas, desafios e necessidades de linhas de financiamento e crédito.

Para Renato, a reunião foi estratégica para aproximar as cooperativas dos agentes públicos que regulam o setor. Ele destaca que conhecer a realidade do cooperativismo de saúde no Ceará permitiu inteirar-se de boas práticas de governança. “Quando os agentes passam a conhecer como agimos, a relação se torna mais positiva”, avalia.

De acordo com dados da OCB de 2015, existem no País 6.655 cooperativas, funcionando em 13 segmentos, que congregam 13,2 milhões de cooperados e geram 380 mil empregos diretos. Em torno de 25% da população está vinculada ao cooperativismo, considerando também os familiares agregados. Para a OCB, um mercado a ser expandido, se comparado à média de países como França e Canadá, que abrangem de 60% a 80% da população com o cooperativismo.

No segmento de saúde, o Brasil soma 813 cooperativas, totalizando 226 mil cooperados e 96,2 mil empregos diretos, segundo dados de 2015 da OCB. No Ceará, em 2017, são 23 cooperativas do ramo de saúde, com 10.992 associados e 3.771 empregados.

 

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m torno de 25% da população está vinculada ao cooperativismo, considerando também os familiares agregados. Para a OCB, um mercado a ser expandido, se comparado à média de países como França e Canadá, que abrangem de 60% a 80% da população com o cooperativismo.

Fonte: OPOVO

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